1. Justificativa
¨ No estado do Paraná os Povos Kaingang, Guarani e Xetá estão distribuídos em 44 comunidades, localizadas em 12 dioceses, 24 paróquias 24 municípios. A
maioria pertence a Igreja Católica com língua e cultura própria. A
influencia Cristã e Católica entre os indígenas é visível e a dimensão
religiosa é fundamental na articulação dos diversos aspectos que compõe a
vida nas aldeias. Nos propomos a realizar a missão com os indígenas
reconhecendo –os como sujeitos e protagonistas da Evangelização
inculturada .
¨ A
Pastoral Indigenista apresenta-se como instrumento de comunhão,
participação e transformação, por isso, coloca-se dentro das quatro
exigências (serviço, dialogo, anuncio e testemunho de comunhão). Assumidos pelas diretrizes Gerais da CNBB.
¨ Cf.
(doc. Aparecida Nº 530) Como discípulos e missionários a serviço da
vida, acompanhamos os povos indígenas no fortalecimento de suas
identidades e organizações próprias, na defesa do território, na
educação intercultural bilíngüe e na defesa de seus direitos.
Comprometemos-nos também a criar consciência na sociedade a respeito da
realidade indígena e sues valores .....
2. Objetivo
Evangelizar
ao Povos Indígenas do Paraná de etnia Kaingang, Guarani e Xetá, a
partir do encontro com Jesus Cristo, como discípulos missionários, à luz
da evangélica opção preferencial pelos pobres, promovendo a dignidade
da pessoa, renovando a comunidade, participando da construção de uma
sociedade justa e solidária, “para que todos tenham vida e a tenham em
abundancia”(Diretrizes gerais da Ação evangelizadora da Igreja no
Brasil)
3. Diretrizes
¨ Motivar as igrejas particulares á assumirem a Pastoral Indigenista integrando-a no plano da diocese e da Paróquia;
¨ Entrosar a Pastoral Indigensita Missionária em nível Nacional e Latino Americano, em comunhão com as Pastorais sociais em nível, Regional, Diocesano e Paroquial ;
¨ Fortalecer o dialogo ecumênico e inter religioso entre as comunidades indígenas e as comunidades não indígenas;
¨ Dar continuidade ao trabalho de organização e formação da juventude indígena nas comunidades, levando – as a serem sujeito da civilização do amor;
¨ Desenvolver o protagonismo das mulheres indígenas em prol da devesa da vida;
4. Atividades
¨ Encontros de formação para: Juventude (Álcool, drogas, prostituição), Mulheres, Lideranças tradicionais;
¨ Visita as 44 comunidades do Estado com o objetivo de: reuniões de formação, celebrações da Palavra, visita as paróquias;
¨ Realização e apoio as semanas culturais;
¨ Acompanhamento aos indígenas universitários
¨ Apoio aos direitos fundamentais: Educação, saúde, luta pela terra, protagonismo indígena e direitos constitucionais;
¨ Encontro para fortalecimento das raízes culturais e recuperação da identidade indígena;
¨ Projeto de valorização da mulher indígena e sua participação ativa na transformação da comunidade em prol da vida;
¨ Trabalho com os idosos no resgate da historia, do conhecimento da biodiversidade e da ecologia;
¨ Promover discussões com as comunidades acampadas em busca das terras tradicionais (09) em prol de seus direitos e deveres;
¨ Participar e promover as festas dos Santos culturais, principalmente Nossa Senhora de Guadalupe e São Juan Diego .
¨ Todas essas atividades visão, fazer discípulos missionários de Jesus Cristo, levando a todos ao encontro pessoal com Cristo.....
2. Organização
¨ Representante Episcopal: Dom Antonio Wagner da Silva SCJ.
¨ Assessor Regional: Secretaria: Ir. Cristina Mario ASCJ.
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